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Ortopedia: Joelho:

Síndrome Paletofemoral              

O que é a Síndrome Patelofemoral?

É a dor na região anterior do joelho, na parte de trás da patela.

O termo patelofemoral parece apropriado, já que não é possível distinguir qual estrutura, a patela ou o fêmur, é especificamente afetada. Já lhe foram dados vários nomes, incluindo: desordem patelofemoral, mau alinhamento patelar, joelho de corredor e condromalácia, mas hoje em dia, os termos síndrome da dor patelofemoral, dor anterior do joelho ou instabilidade femuropatelar são, preferencialmente, usados.

É mais comum em adolescentes, mulheres e atletas, especialmente corredores.

 

 

Como ocorre?

A síndrome patelofemoral é multifatorial, provavelmente ocorre pela combinação de:

 

• Microtraumas repetitivos; 

• Mau alinhamento da patela;

• Uso excessivo da articulação do joelho;

• Desalinhamento do mecanismo extensor do joelho associado a uma movimentação lateral excessiva da patela;

 

A parte superior da patela é ligada a um grande grupo de músculos da coxa, chamado quadríceps, e sua extremidade inferior é ligada ao tendão patelar, que se insere no osso da perna, logo abaixo do joelho.

A patela apóia-se em sulcos nas extremidades do osso da coxa (fêmur), chamados côndilos femorais e durante a extensão e flexão do joelho, a patela “flutua” sobre eles.

Porém, pessoas que apresentam desequilíbrios de força entre os músculos laterais e mediais da coxa, aumento do ângulo Q (pessoas que tem o quadril largo), patela alta ou hipermóvel e joelho valgo (para dentro) favorecem a instabilidade e a lateralização da patela, tirando-a do “trilho”. Quando isso acontece, acontece uma compressão da patela no côndilo femoral, podendo irritar a superfície posterior da patela e causando dor.

 

Quais são os sintomas?

O principal sintoma é a dor na região anterior do joelho, entre a patela e o fêmur. Essa dor é intensificada quando alguma atividade que aumenta a carga nesta articulação é realizada, como: corridas, escaladas, agachamentos, o simples fato de ajoelhar ou de ficar muito tempo sentado. Alguns pacientes referem sensação de instabilidade do joelho e, raramente, é acompanhada de edema.

 

Como é diagnosticada?

O médico revisará os sintomas, examinará o joelho e o alinhamento do membro inferior. Ele poderá pedir raios-x.

 

Como é tratada?

O paciente deve fazer:

 

• Compressas de gelo sobre os joelhos por 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça; 

• Elevação do joelho, colocando um travesseiro debaixo da perna, quando houver dor;

• Uso dos medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico;

• Os exercícios recomendados pelo médico ou fisioterapeuta;

 

O médico poderá recomendar o uso de órteses no tornozelo ou no joelho. Durante a recuperação da lesão, a atividade ou esporte praticado anteriormente, deverá ser modificado, para que não agrave a condição. Por exemplo: Alguém que costumava correr, agora terá que caminhar.

Em casos severos de síndrome patelofemoral, a cirurgia poderá ser indicada.

O médico mostrará exercícios que ajudarão a diminuir a dor na parte de trás da patela.

 

Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que levaria a um dano permanente. 

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:

 

• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor;

• Joelho e perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados;

• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar;

• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar;

• O joelho não estiver edemaciado;

• Fazer viradas bruscas, a 45º;

• Fazer viradas bruscas, a 90º;

• Correr, fazendo o “8”, de 18 metros;

• Correr, fazendo o “8”, 9 metros;

• Pular com ambas as pernas e só com a perna lesionada, sem sentir dor;

 

Como evitar a síndrome patelofemoral?

A melhor maneira de evitá-la é mantendo os músculos da coxa alongados e fortalecidos, principalmente a parte interna.

Também é importante usar sapatos adequados e que tenham um bom apoio para os pés.

 

Exercícios de reabilitação da síndrome patelofemoral:

 

**Atenção, cuidado! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional. 

Os exercícios listados aqui são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

 

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

 

1 - Alongamento em Pé da Musculatura de Isquitibiais:  

Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura. 

Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. 

Colocar as mãos nos pés ou, se não for possível, nos tornozelos.  

Manter os ombros e as costas eretos. 

Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.

 

 

2 - Mobilidade Patelar: 

Sentar com a perna lesionada estendida à frente do tronco e com os músculos da coxa relaxados.  

Com o dedo indicador e polegar, gentilmente pressionar a patela para baixo em direção ao seu pé.  

Manter essa posição por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Então, puxar a patela para cima em direção à cintura. Manter por 10 segundos. Retornar à posição inicial. 

Depois, tentar empurrar suavemente a patela para dentro em direção à outra perna e manter por 10 segundos.  

Repetir esses exercícios por aproximadamente 5 minutos. 

 

 

 

 

3 - Alongamento do Quadríceps:

Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.

Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.

Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

 

 

 

 

 

 

 

4 - Postura do Quadríceps:

Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente. 

Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.

Concentrar a contração na parte interna da coxa.

Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

Fazer 3 séries.

 

 

5 - Elevação Com a Perna Estendida: 

Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão. 

Puxar os dedos do pé da sua perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder, enquanto contrai os músculos da parte de cima da coxa.  

Elevar a perna de 10 a 15 centímetros do chão, manter por 5 segundos e, então, abaixar a perna, lentamente.

Repetir 10 vezes e fazer 03 séries.

 

 

6 - Elevação Com a Perna Estendida em Prono:

Deitar com as costas para cima e com a perna lesionada estendida afastá-la do chão.

Manter 5 segundos, voltar à posição inicial. 

Fazer 3 séries de 10 repetições.

 

 

 

 

7 - Levantar Pesos Estendendo a Perna (Musculação): 

Esse exercício deve ser feito com tornozeleiras de pesos.

Sentar em um banco com as tornozeleiras presas aos tornozelos, estender o joelho, deixando a perna reta.

Os últimos quinze graus de extensão são os mais importantes e, por isso, a perna deve estar estendida por completa.

Alternar as pernas. Fazer 3 séries de 10.

 

 

 

 

 

 

 

 

8 - Fortalecimento de Isquiotibiais: 

Em pé, com as mãos apoiadas em uma cadeira, flexionar o joelho, levando o pé em direção às nádegas.

Manter 5 segundos e relaxar.

Fazer 3 séries de 25 repetições.

 

 

 

 

  

9 – Adução de Quadril: 

Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.

Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, em seu tornozelo, da perna lesionada.

Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la através do seu corpo, afastando-a da cama.

Retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

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