Orientações Médicas
Dermatologia:
Exposição Solar, Fotoproteção e Câncer de Pele
Exposição Solar, Fotoproteção e Câncer de Pele
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele. Ela se encontra nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial.
É importante lembrar que o efeito da radiação ultravioleta é cumulativo, ou seja, mesmo depois de parar de se expor ao sol, as alterações podem se manifestar anos depois.
A proteção solar é essencial para preservar a pele e também para prevenir o envelhecimento. O uso de protetor solar deve iniciar na infância, a partir dos 6 meses. Este deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada 2 horas.
A exposição solar entre 10 e 15 horas deve ser evitada.
O filtro solar deve ser espalhado em todo o corpo, inclusive orelha, pescoço, mãos e pés. O ideal é que o fator de proteção solar (FPS) seja no mínimo 15. Além disso, roupas e chapéus devem fazer parte da proteção. Nas praias as barracas devem ser de algodão ou lona que absorve 50% da radiação ultravioleta. Já nas barracas de nylon, os raios ultravioleta ultrapassam 95% deste material.
As pessoas que sofrem exposição solar intensa devido a esportes ao ar livre devem usar bloqueadores solares resistentes a água.
• Câncer de Pele:
Câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os carcinomas espinocelulares. O tipo mais perigoso é o melanoma.
COMO IDENTIFICAR O CÂNCER DE PELE
- Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crosta, erosão ou sangramento;
- Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho.